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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Posted: 22 Jan 2020 08:21 AM PST
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo


Na hora de planejar como será o paisagismo de uma área externa, seja ela residencial, comercial, pública ou outro tipo de segmento, é essencial selecionar as plantas certas. Não apenas por causa do resultado estético, mas também porque precisam ser plantas adaptáveis ao ambiente em questão, considerando solo e condições climáticas predominantes. Só assim é possível garantir uma boa preservação do resultado final.

Como nesse caso estamos falando de áreas externas, e como no Brasil todas as regiões recebem sol intenso em pelo menos alguma época do ano, é bem interessante conhecer as melhores flores que resistem ao sol forte antes de fazer a seleção para o paisagismo do jardim.

De modo geral é possível perceber pelo aspecto quais são as flores que resistem ao sol intenso, bem como as árvores e arbustos. Elas possuem mais robustez e aspereza. Mas há aquelas que parecem tão delicadas, porém não necessitam de muita água com frequência porque têm um armazenamento extra no interior das folhas.

Esse é o caso das chamadas suculentas. São da família dos cactos, nativas de regiões áridas e por isso podem ficar expostas ao sol e sem água por um período maior do que as plantas nativas de clima tropical e subtropical. Mas esse é só um dos vinte exemplos que você vai ver agora, para se inspirar a escolher as melhores flores que resistem ao sol e calor no seu paisagismo.




1. Dracena marginata e singônio
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismoNesse lindo painel verde que serve de plano de fundo para o ambiente de estar, há plantas como asparago, peperômia, columeia-peixinho, entre outras. Ainda ao lado do banco balinês, foram utilizados vasos cerâmicos para receber a dracena marginata, considerada uma das plantas mais resistentes do mundo, inclusive a ambientes internos. Na base delas estão os pequenos singônios, que gostam de calor e umidade e no inverno entram em dormência, só precisando de água para que a terra não fique totalmente seca.

2. Suculentas
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo

Aqui está um lindo modelo de paisagismo usando as suculentas de um jeito bem orgânico e rústico. São plantas de tamanho mini, distribuídas pelas prateleiras de um armário envelhecido junto de outras plantas variadas. As suculentas podem ficar ao sol ao longo do dia e receber água cerca de uma vez na semana ou quando perceber que a terra em volta está totalmente seca.



3. Árvore do viajante
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismoA imponência dessa planta adulta é maravilhosa e fica linda em espaços bem abertos, pois ela é grande e alta, ficando entre 4 a 8 metros. Parece um enorme leque ou uma cauda de pavão, com folhas de bananeira nas pontas. Ela pode ficar no sol pleno, mas também suporta geada, então é ótima para ter em qualquer região.

​4. Palmeira
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismoExiste uma grande variedade de palmeiras, com tronco fininho, mais baixas, e as imponentes, altas e largas. Pode ser amplamente usada entre as plantas para jardim e cresce muito bem sob sol constante, porém pode ficar com as folhas amareladas nas pontas por causa disso.

5. ​Palmeira com buchinhos e bromélias
Já que existem muitos tipos de palmeira, aqui está um exemplo diferente da anterior, a palmeira fênix, também chamada de palmeira anã, embora atinja até 4 metros. Nesse jardim ela está muito bem acompanhada de buchinhos e bromélias, plantas de jardim bem resistentes ao sol.

6. ​Espadas-de-São-Jorge e palmeiras
As palmeiras estão em muitos projetos paisagísticos em grandes jardins porque são lindos complementos. Nesse modelo a lateral do muro também é toda contornada por lindas espadas-de-São-Jorge, plantas que também possuem uma grande variedade com diferentes formas e tonalidades de verde.

​7. Xanadu
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismoEm meio a uma exuberante diversidade de plantas e uma grande árvore ao centro, nesse jardim o xanadu, que está no canto esquerdo com as folhas recortadas, é uma das opções que você pode manter ao sol o dia inteiro. Mas também continua sadia se ficar em meia sombra. É linda para fazer uma composição com outras folhagens.

​8. Chifre-de-veado


Essa planta está em um ambiente interno na imagem, mas é uma samambaia que cresce muito melhor sob o sol moderado e apoiada em árvores. Por isso é ótima para colocar no seu quintal que já tenha árvores maiores. Ela não é um parasita, apenas vai usar a árvore para se fixar e receber sombra por alguma parte do dia.

9. ​Buchinho, crassula e espada-de-São-Jorge

Flores que resistem ao sol para usar no paisagismoEssa composição de plantas de jardim necessita de pouca rega e pode tranquilamente ficar em espaços abertos pegando sol, mesmo tendo facilidade de adaptação a ambientes internos. Devem ser regadas ao perceber que a terra está bem seca.

10. ​Cica

Esse arbusto é bem volumoso e ótimo para compor um jardim de forma bem fácil, pois combina com muitos outros desenha bem os espaços. Ela parece uma palmeira e suporta sol intenso caso não possa ficar em meia sombra. Para que ela se desenvolva melhor deve-se usar uma terra com composto orgânico e areia.

​11. Cactos
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo


Mesmo com essa aparência dura, os cactos também dão flores que resistem ao sol intenso. Eles têm a fama de suportarem altas temperaturas e clima seco, o que de fato é verdade, mas também pode ser cultivados em outros climas, por isso existem em todas as regiões do país.

12. Lírio amarelo
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo


O lírio é uma das flores que resistem ao sol intenso, podendo compor jardins nos quais não há sombra. Aliás, ele necessita de muita luminosidade. Se tiver o lírio plantado em um vaso é melhor que ele pegue um pouco de sombra durante o dia, mas não por horas demais, ou ele vai se contorcer para encontrar a luz do sol.

Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo​13. Gerânio

Os gerânios são flores que resistem ao sol forte, pois são plantas de exterior. É possível ter um belíssimo jardim florido composto por eles durante o verão, que é quando as flores desabrocham para receber abundante luz solar. Eles também são ótimas flores resistentes ao sol para vasos, então pode plantá-los dessa forma caso o jardim não tenha espaço. De qualquer modo, é importante lembra de manter a terra sempre úmida.

14. ​Crista de galo
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo

Essa linda flor espetadinha e que surge em diversas cores pode ser plantada à vontade no jardim, pois está na lista das flores que resistem ao sol intenso sem ser danificada. A rega deve ser feita o suficiente para manter o solo úmido e é desaconselhável cultivá-la em regiões muito frias, pois ela pode não suportar e acabar não florescendo mais.

​15. Strelitzia musácea
Flores que resistem ao sol para usar no paisagismo

Para finalizar, ao fundo desse jardim há um grande pé de strelitzia, uma flor muito bonita que ocupa um grande espaço e floresce bastante. Suas flores possuem um tom forte de laranja com amarelo e detalhes em azul, com formato semelhante à cabeça de um pássaro. Deve ser cultivada ao ar livre, por isso também é uma das flores que resistem ao sol forte.

Esperamos que tenha gostado dos exemplos, ainda que sejam apenas uma pequena parte de tantas outras plantas para jardim e flores resistentes ao sol e calor que existem. Mas certamente é uma inspiração para que a sua escolha de plantas para o paisagismo externo seja mais assertiva.

Se ainda precisar de orientação, recomendamos que procure um dos profissionais paisagistas registrados aqui na homify para fazer um trabalho de excelência no seu espaço.

Blog Verde em Folha

sábado, 18 de janeiro de 2020

Posted: 16 Jan 2020 05:41 AM PST
Revisão científica por Ana Zita • Doutora em Bioquímica e Investigadora científica

Saber quais plantas são venenosas é muito importante para evitar acidentes. Algumas delas provocam forte irritação na pele com apenas um toque. Outras, se ingeridas, podem levar à morte.
Elas estão por toda a parte: no canteiro da rua, no quintal do vizinho, às vezes dentro da sala de casa. Há flores que, de tão belas, nem imaginamos que podem ser tóxicas. É o caso do copo-de-leite e da dedaleira. Outras, como a mandioca-brava, cujas folhas e raízes são tóxicas, podem muito bem ser confundidas com a mandioca comestível. Por isso, todo cuidado é pouco.
Um dado importante: apesar de algumas dessas plantas serem usadas pela indústria farmacêutica para obtenção de medicamentos, isso não significa que podemos mastigar suas folhas, sementes e raízes.
Quando o assunto são plantas tóxicas, é preciso estar bem informado. Afinal, com saúde não se brinca.

1 - Copo-de-leite

Copo-de-leite
O copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica Spreng) costuma enfeitar nossos jardins e salas devido a sua beleza. Mas é bom saber que ele é tóxico, tanto para quem o manuseia quanto para quem o ingere. É bom também evitar o contato com os olhos, já que pode gerar irritação. Seu princípio ativo, o oxalato de cálcio, se ingerido provoca queimação, dores, vômitos, diarreia e cálculos renais. Portanto, se você gosta do copo-de-leite, faça o seguinte: enfeite sua casa com ele, mas evite tocá-lo. Comê-lo, jamais!

2 - Comigo-ninguém-pode

Comigo-ninguém-pode
Só pelo nome já é preciso ficar esperto. Todas as partes do comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schott) são tóxicas: folha, caule e seiva. Como o princípio ativo é o mesmo do copo-de-leite (o oxalato de cálcio), então já sabe o que deve fazer: evitar o manuseio, manter a planta longe dos olhos e não comê-la em hipótese alguma! Se houver algum acidente, a recomendação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é procurar imediatamente um pronto-socorro.

3 - Pinhão-roxo

Pinhão-roxo
Também conhecido como pinhão-paraguaio, pinhão-bravo ou pinha-de-purga, o Jatropha curcas L. é natural da América Central, mas é cultivado no Brasil. Com suas sementes se pode produzir biodiesel. Porém, é altamente tóxico. O contato provoca irritação na pele. E a ingestão de suas folhas ou frutos pode causar vômitos, cólicas, diarreias, desidratação e, em casos mais graves, parada cardíaca e coma. A Fiocruz recomenda que se evite a aspiração do vômito e que se tome água em caso de envenenamento.

4 - Mamona

Mamonas
É verdade: mamonas são assassinas. Muito encontrada em matagais e terrenos baldios, a mamona é uma das plantas mais perigosas do mundo. Suas sementes contêm ricina, uma proteína altamente tóxica que, se ingerida, pode levar à morte em algumas horas. De acordo com o Centro de Atendimento Toxicológio do Governo do Espírito Santo, a dose letal varia entre 0,06 e 0,18g (de uma a duas sementes). As sementes da Ricinus communis L. podem causar distúrbios gastrointestinais e levar a quadros de desidratação. Portanto, muito cuidado!

5 - Coroa-de-Cristo

Coroa-de-Cristo
Todas as partes da coroa-de-Cristo (Euphorbia milii L.) são tóxicas, pois podem soltar o látex, que provoca irritação. Portanto, é preciso evitar o contato do látex com a pele e os olhos. Comer, nem pensar! Segundo o site da Secretaria de Saúde do Paraná, a coro-de-Cristo, se ingerida, pode causar sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), queimação estomacal e vômitos. Por isso, se quiser tê-la em casa para enfeitar seu jardim, tenha cuidado!

6 - Espirradeira

Espirradeira
A espirradeira (Nerium oleander L) é bela e poderosa. O látex de suas folhas ou ramos pode provocar inflamação na pele e irritação nos olhos. E nem pense em comer as folhas ou as flores dessa planta, pois são tóxicas. Alguns sintomas da intoxicação por Glicosídeos Cardiotóxicos, o princípio ativo da espirradeira, são: queimação na boca, língua e lábios, sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), além de vômitos e diarreias. Ela também pode provocar tontura, confusão mental e arritmia.

7 - Tinhorão

Tinhorão
O tinhorão (Caladium bicolor Vent), nativo do Brasil, tem folhas belíssimas e produz flores parecidas com o copo-de-leite. Por isso, é uma ótima ideia ter um tinhorão em casa, não é mesmo? Sem dúvida. Mas saiba que o tinhorão possui oxalato de cálcio, o mesmo composto químico que faz do copo-de-leite uma planta venenosa. Os cristais de oxalato de cálcio, presentes nas folhas, provocam irritação na pele e nos olhos. Sua ingestão causa sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), náuseas, vômitos e diarreia.

8 - Estramônio

Estramônio
Muita gente a chama de figueira-do-inferno. Acredite: esse apelido não é à toa. O estramônio é muito tóxico e pode matar. Ele dá frutos espinhosos semelhantes aos da mamona e possui um cheiro bem desagradável. Os princípios ativos da Datura stramonium L. são alcaloides beladonados, entre os quais a atropina, que provocam, no caso de ingestão, náuseas, vômitos, alucinações e delírios. Em casos de intoxicações graves, o estramônio pode levar ao coma e à morte.

9 - Cicuta venenosa

Cicuta
Conium maculatum L. foi o veneno que o filósofo grego Sócrates bebeu para pôr fim à própria vida. Assim, pelo menos desde a Antiguidade a cicuta é usada como veneno: e um veneno poderosíssimo. Nativa da Europa, foi introduzida nas Américas no século XIX como planta ornamental. No Brasil, ela é vista com mais frequência nas regiões Sul e Sudeste. Vômitos, diarreia, tremores no corpo e pulso lento são alguns dos sintomas do envenenamento por essa planta. Em casos mais graves, a intoxicação pode levar ao coma ou à morte por insuficiência respiratória.insuficiência respiratória.

10 - Azaleia

Azaleia
A azaleia (Rhododendron spp.) é uma das preferidas para ornamentar jardins e interiores, devido à beleza de suas flores. Porém, saiba que ela é tóxica. Seu princípio ativo é a andromedotixina, que pode provocar distúrbios digestivos e arritmias em caso de ingestão das folhas ou flores. As maiores vítimas dos poderes tóxicos da azaleia costumam ser cães e gatos. Por isso, se você tiver azaleias em casa, tente manter seus pets longe delas.

11 - Avelós

Avelós
A avelós (Euphorbia tirucalli L.), também conhecida como graveto-do-cão e pau-pelado, é uma das menos nocivas dentre as plantas desta lista. Mas, ainda assim, tem seus inconvenientes. Tocá-la provoca irritação, dor, queimação e bolhas na pele. Se houver contato ocular, pode desencadear processos inflamatórios bastante incômodos. Nunca se deve comê-la. Os sintomas de intoxicação por ingestão de avelós são sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), náuseas e vômitos.

12 - Costela-de-Adão

Monstera
A costela-de-Adão (Monstera deliciosa) é ótima para enfeitar espaços interiores, já que ela se dá bem com pouca luz. Suas folhas grandes, que lembram o formato de costelas humanas, possuem a mesma substância tóxica do tinhorão, os cristais de oxalato de cálcio. Por isso, se mastigadas, as folhas da costela-de-Adão podem provocar sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), náuseas, vômitos e diarreia. Apesar disso, a costela-de-Adão pode ser considerada uma das menos nocivas dentre as plantas tóxicas desta lista.

13 - Espada-de-São-Jorge

Espada-de-São-Jorge
Muita gente acredita que ela afasta as más energias e protege o lar. O que talvez as pessoas não saibam é que a espada-de-São Jorge (Sansevieria trifasciata), se ingerida, também é tóxica. Não precisamos ficar muito preocupados, já que seu nível de toxidade é bem baixo. Comê-la provoca salivação e irritação da mucosa. Animais domésticos costumam ser as maiores vítimas dessa planta. Por isso, atenção com os pets!

14 - Lírio-da-paz

Lírio-da-paz
Quem não adora lírios-da-paz? São belos, elegantes e costumam ficar bem em varandas, quintais e espaços interiores. Mas eles possuem a mesma substância tóxica do tinhorão e da costela-de-Adão: o oxalato de cálcio. Ainda que seu nível de periculosidade seja baixo, é preciso ter cuidado com o Spathiphyllum wallisii. Nunca mastigue suas plantas, nem deixe seus animaizinhos fazer isso, pois os efeitos serão bem incômodos: sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), náuseas, vômitos e diarreia.

15 - Mandioca brava

Mandioca brava
As raízes da Manihot esculenta, mais conhecida como mandioca-brava, são extremamente tóxicas e podem matar. O responsável por isso é o ácido cianídrico, substância tóxica presente em grande quantidade nas mandiocas-bravas e em pequena quantidade nas chamadas mansas ou de mesa, que são aquelas que nós encontramos no mercado. A mandioca-brava, após passar por processos industriais, torna-se apta para o consumo. Ela é usada na fabricação da farinha, por exemplo.
É praticamente impossível diferenciar a mandioca de mesa da brava apenas pelas características das folhas ou das raízes. Por isso, se você não souber a procedência, não se arrisque. A intoxicação pode causar distúrbios gastrointestinais, torpor, asfixia, coma e, em casos graves, a morte. A Fiocruz recomenda, em caso de envenenamento, a procura imediata do serviço médico de urgência mais próximo.

16 - Dedaleira

Dedaleira
A dedaleira (Digitalis purpúrea L.) tem flores magníficas, de cor violeta, que lembram tacinhas viradas de boca para baixo. Mas tanto a folha quanto a flor são tóxicas. Os sintomas são iguais aos da espirradeira: queimação na boca, língua e lábios, sialorreia (salivação excessiva), disfagia (dificuldade para engolir), além de vômitos e diarreias. Se ingerida, pode provocar tontura e distúrbios visuais. O contato ocular causa lacrimejamento.
Blog Verde em Folha

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Verde em Folha


Posted: 15 Jan 2020 02:17 PM PST
Nome Científico: Vriesea sp


Nomes Populares: Vriésia, Bromélia-vriésia, Espada-de-fogo, Gravatá

Família: Bromeliaceae
Categoria: Bromélias

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul

Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros

Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene

As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres, bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra moderada. As plantas mais conhecidas deste gênero são em geral pequenas, com folhas macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas. As inflorescências variam quanto à forma, podendo ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. A cores mais comuns das brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o vermelho.

Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos gêneros mais populares, prestando-se a muitas hibridizações comerciais. Sua floração é muito durável, podendo ser mantida em ambientes internos por longos períodos.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com misturas apropriadas para epífitas, com materiais como casca e fibra de côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem ser realizadas sempre que o substrato secar. Multiplica-se por separação das mudas que se formam entorno da planta mãe após a floração, quando estas atingirem 2/3 do tamanho adulto. Comercialmente multiplica-se por sementes.


Blog Verde em Folha
Posted: 15 Jan 2020 12:51 PM PST
Tudo sobre como plantar bromélias orgânicasProvavelmente você já deve ter visto uma bromélia em uma caminhada na Mata Atlântica, na Amazônia, nos locais mais altos, ou, ainda mais cotidiano, na cidade, sendo utilizada como planta ornamental.

As bromélias são nativas do Brasil, sendo seu representante mais popular o abacaxi, e tem agradado muitas pessoas pela beleza e pela facilidade de cultivo nos mais diversos locais. Ela enfeita os ambientes interno e externo com sua variedade de cores, tamanhos e formas. Além disso, ela tem propriedades medicinais. As bromélias são ricas em vitamina A, vitamina B e vitamina C, são fonte de cálcio e auxiliam na digestão.

Agora, para ter essa planta em casa e deixar qualquer ambiente mais agradável, você precisa saber como plantar bromélias orgânicas.

Tipos de bromélias

Existem cerca de 3000 espécies de bromélias para os mais variados locais. Bromélias de sol, de sombra, de lugares muito úmidos, de lugares secos, bromélias que se desenvolvem em fios de energia elétrica, bromélias carnívora. São muitas. Por isso é importante você conhecer qual a sua espécie, para oferecer a ela os cuidados adequados.
As bromélias podem ser epífitas, o que é o caso da maioria, em que vivem sobre as árvores (Tillandsia sp.), bromélias terrestres (Alcantarea sp.) e bromélias que crescem sobre rochas, chamada rupículas (Dyckia maritima).
Também fazem parte do grupo das bromélias algumas plantas carnívoras, como as dos gêneros Catopsis sp. e Brochinia sp..
Além desses gêneros, outros que são cultivados são Aechmea sp., Billbergia sp., Cryptanthus sp., Guzmania sp., Neoregelia sp., Niodularium sp. e Vriesea sp..
Escolha a bromélia que combina mais com seu estilo e com o ambiente em que você pretende deixá-la, e siga as dicas de como plantar bromélias orgânicas.

Como plantar bromélias orgânicas

Formas de cultivo

Se você preferir plantar sua bromélia em vaso, escolha um que seja pesado. A bromélia em si já é pesada, e acrescente a isso o peso da água que ela acumula. Se ela ficar em vasos leves, a chance de tombar é muito grande. Vasos de cerâmica ou de barro são os ideais.
Se sua bromélia é epífita, o ideal é fixá-la em alguma árvore no seu jardim.
Clima e iluminação
As bromélias preferem temperaturas entre 15 a 25ºC e locais com umidade elevada. De acordo com o especialista em Agricultura Orgânica Thiago Tadeu Campos, cada espécie tem sua necessidade específica por luz. No entanto, bromélias que têm folhas mais estreitas, rígidas, que são acinzentadas ou avermelhadas geralmente apreciam mais horas de sol. Já as bromélias com folhas mais macias e verdes preferem meia sombra.
Solo
As bromélias não são muito exigentes com substrato. Um substrato bom é aquele com boa capacidade de retenção de água. Algumas dicas são: terra vegetal com areia, húmus de minhoca, pó de fibras de coco; ou substrato de fibra de coco com esterco bovino em partes iguais; ou ainda, para as espécies epífitas, não é necessário substrato.
O pH mais adequado está em torno de 5,8 a 6,3.

Mudas e plantio

As mudas de bromélias aparecem ao lado da planta mãe. Embora seja tentador querer tirar as mudas assim que aparecem, é preciso esperar elas atingirem de um terço a metade do tamanho da mãe, para que se desenvolvam bem.

Outra forma, bem menos comum, de plantar bromélia, é a partir das sementes. Geralmente os híbridos são estéreis e, nesse caso, é feito a reprodução in vitro. Mas, supondo que você tenha acesso a sementes e queira plantá-las, é bem simples.
Para que as sementes germinem, você pode usar um substrato de palha de arroz carbonizada ou esfagno, colocar em local úmido e cobrir com um plástico. As sementes irão germinar e você deve esperar ela crescer um pouco para então fazer a transferência para um vaso ou outro local definitivo.
Irrigação
A irrigação deve ser feita para manter as raízes da bromélia sempre úmidas e, em épocas mais quentes, deve-se molhar suas folhas também.
Outro ponto importante é a irrigação na roseta central. Essa parte da planta deve sempre estar com muita água. Mas, para fugir do mosquito da dengue, essa água não deve estar pura. Você pode misturar com pó de café ou chá, por exemplo, que afastará os mosquitos e que adubará sua planta.
Floração
Infelizmente as bromélias florescem apenas uma vez. Cada espécie tem seu tempo, mas após esse evento encantador, aparecem diversos brotos em suas laterais. Assim, ela encerra seu ciclo de vida, mas deixa seus descendentes.

Como cuidar de bromélias orgânicas

Para manter sua bromélia longe de pragas e doenças, dê atenção especial a elas. São muito sensíveis a inseticidas e fungicidas, pois absorvem as substâncias muito fácil pelas folhas, então qualquer método de controle deve ser feito com moderação e cuidado, a fim de se resolver o problema e não criar outros.

Para ataques de fungos, uma solução de sabão de coco com água pode ser aplicada sobre as folhas, com cuidado. Utilize uma esponja para não exagerar na quantidade.

Para outros tipos de ataques, você pode utilizar uma solução de fumo ou outro inseticida natural que você tenha ao seu alcance.

Lembre-se sempre de verificar o porquê dos ataques. Ao identificar, você terá maiores chances de fazer um controle adequado. Outro detalhe importante é: se pergunte se realmente é preciso utilizar substâncias, quer sejam orgânicas ou não. Às vezes uma catação manual pode ser o suficiente.

Outros cuidados incluem a poda e a irrigação. A poda deve ser feita apenas nas folhas  secas ou com algum problema. A irrigação é constante, para manter a água acumulada na roseta e o solo úmido, porém não encharcado.


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Origem: América Central, América do Sul

Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros

Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres, bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra moderada. As plantas mais conhecidas deste gênero são em geral pequenas, com folhas macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas. As inflorescências variam quanto à forma, podendo ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. A cores mais comuns das brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o vermelho.

Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos gêneros mais populares, prestando-se a muitas hibridizações comerciais. Sua floração é muito durável, podendo ser mantida em ambientes internos por longos períodos.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com misturas apropriadas para epífitas, com materiais como casca e fibra de côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem ser realizadas sempre que o substrato secar. Multiplica-se por separação das mudas que se formam entorno da planta mãe após a floração, quando estas atingirem 2/3 do tamanho adulto. Comercialmente multiplica-se por sementes.


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Posted: 15 Jan 2020 12:51 PM PST
Tudo sobre como plantar bromélias orgânicasProvavelmente você já deve ter visto uma bromélia em uma caminhada na Mata Atlântica, na Amazônia, nos locais mais altos, ou, ainda mais cotidiano, na cidade, sendo utilizada como planta ornamental.

As bromélias são nativas do Brasil, sendo seu representante mais popular o abacaxi, e tem agradado muitas pessoas pela beleza e pela facilidade de cultivo nos mais diversos locais. Ela enfeita os ambientes interno e externo com sua variedade de cores, tamanhos e formas. Além disso, ela tem propriedades medicinais. As bromélias são ricas em vitamina A, vitamina B e vitamina C, são fonte de cálcio e auxiliam na digestão.

Agora, para ter essa planta em casa e deixar qualquer ambiente mais agradável, você precisa saber como plantar bromélias orgânicas.

Tipos de bromélias

Existem cerca de 3000 espécies de bromélias para os mais variados locais. Bromélias de sol, de sombra, de lugares muito úmidos, de lugares secos, bromélias que se desenvolvem em fios de energia elétrica, bromélias carnívora. São muitas. Por isso é importante você conhecer qual a sua espécie, para oferecer a ela os cuidados adequados.
As bromélias podem ser epífitas, o que é o caso da maioria, em que vivem sobre as árvores (Tillandsia sp.), bromélias terrestres (Alcantarea sp.) e bromélias que crescem sobre rochas, chamada rupículas (Dyckia maritima).
Também fazem parte do grupo das bromélias algumas plantas carnívoras, como as dos gêneros Catopsis sp. e Brochinia sp..
Além desses gêneros, outros que são cultivados são Aechmea sp., Billbergia sp., Cryptanthus sp., Guzmania sp., Neoregelia sp., Niodularium sp. e Vriesea sp..
Escolha a bromélia que combina mais com seu estilo e com o ambiente em que você pretende deixá-la, e siga as dicas de como plantar bromélias orgânicas.

Como plantar bromélias orgânicas

Formas de cultivo

Se você preferir plantar sua bromélia em vaso, escolha um que seja pesado. A bromélia em si já é pesada, e acrescente a isso o peso da água que ela acumula. Se ela ficar em vasos leves, a chance de tombar é muito grande. Vasos de cerâmica ou de barro são os ideais.
Se sua bromélia é epífita, o ideal é fixá-la em alguma árvore no seu jardim.
Clima e iluminação
As bromélias preferem temperaturas entre 15 a 25ºC e locais com umidade elevada. De acordo com o especialista em Agricultura Orgânica Thiago Tadeu Campos, cada espécie tem sua necessidade específica por luz. No entanto, bromélias que têm folhas mais estreitas, rígidas, que são acinzentadas ou avermelhadas geralmente apreciam mais horas de sol. Já as bromélias com folhas mais macias e verdes preferem meia sombra.
Solo
As bromélias não são muito exigentes com substrato. Um substrato bom é aquele com boa capacidade de retenção de água. Algumas dicas são: terra vegetal com areia, húmus de minhoca, pó de fibras de coco; ou substrato de fibra de coco com esterco bovino em partes iguais; ou ainda, para as espécies epífitas, não é necessário substrato.
O pH mais adequado está em torno de 5,8 a 6,3.

Mudas e plantio

As mudas de bromélias aparecem ao lado da planta mãe. Embora seja tentador querer tirar as mudas assim que aparecem, é preciso esperar elas atingirem de um terço a metade do tamanho da mãe, para que se desenvolvam bem.

Outra forma, bem menos comum, de plantar bromélia, é a partir das sementes. Geralmente os híbridos são estéreis e, nesse caso, é feito a reprodução in vitro. Mas, supondo que você tenha acesso a sementes e queira plantá-las, é bem simples.
Para que as sementes germinem, você pode usar um substrato de palha de arroz carbonizada ou esfagno, colocar em local úmido e cobrir com um plástico. As sementes irão germinar e você deve esperar ela crescer um pouco para então fazer a transferência para um vaso ou outro local definitivo.
Irrigação
A irrigação deve ser feita para manter as raízes da bromélia sempre úmidas e, em épocas mais quentes, deve-se molhar suas folhas também.
Outro ponto importante é a irrigação na roseta central. Essa parte da planta deve sempre estar com muita água. Mas, para fugir do mosquito da dengue, essa água não deve estar pura. Você pode misturar com pó de café ou chá, por exemplo, que afastará os mosquitos e que adubará sua planta.
Floração
Infelizmente as bromélias florescem apenas uma vez. Cada espécie tem seu tempo, mas após esse evento encantador, aparecem diversos brotos em suas laterais. Assim, ela encerra seu ciclo de vida, mas deixa seus descendentes.

Como cuidar de bromélias orgânicas

Para manter sua bromélia longe de pragas e doenças, dê atenção especial a elas. São muito sensíveis a inseticidas e fungicidas, pois absorvem as substâncias muito fácil pelas folhas, então qualquer método de controle deve ser feito com moderação e cuidado, a fim de se resolver o problema e não criar outros.

Para ataques de fungos, uma solução de sabão de coco com água pode ser aplicada sobre as folhas, com cuidado. Utilize uma esponja para não exagerar na quantidade.

Para outros tipos de ataques, você pode utilizar uma solução de fumo ou outro inseticida natural que você tenha ao seu alcance.

Lembre-se sempre de verificar o porquê dos ataques. Ao identificar, você terá maiores chances de fazer um controle adequado. Outro detalhe importante é: se pergunte se realmente é preciso utilizar substâncias, quer sejam orgânicas ou não. Às vezes uma catação manual pode ser o suficiente.

Outros cuidados incluem a poda e a irrigação. A poda deve ser feita apenas nas folhas  secas ou com algum problema. A irrigação é constante, para manter a água acumulada na roseta e o solo úmido, porém não encharcado.


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